CONSOLAÇÃO
À Ana…ao Plácido
Mês de Agosto, cá estás de novo
A encher minha vida de carências
Queria um G.P.S. para demandar afectos
Alguém com sentimento mo proporcionou.
Rumámos ao cerne da ternura;
CONSOLAÇÃO
Estava quente o coração de Portugal
E é mentira o que dizem dos”Amigos de Peniche”
O mar bem azul afaga o ego das pessoas
CONSOLAÇÃO:
Tens a magia de uma praia para enfermos
Não barrei meu corpo de argila
Mas enchi minha alma de espiritualidade
.CONSOLAÇÃO
Comendo caldeirada no restaurante à beira mar, que era a surpresa,
Onde o safio
Pedia meças ao safio do nosso mar do sul
CONSOLAÇÃO
Confortaste minha alma das mazelas e do vazio.
(O velhote – contaram - curou-se e deixou as muletas na praia do reumático)
CONSOLAÇÃO
Eu deixei resquícios de tédio em que agonizava
CONSOLAÇÃO:
Consolaste-me, consoladamente.
Não há amigos de Peniche.
Maria Vitória Afonso
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